Perda auditiva condutiva: tire as suas dúvidas!

Aparelhos Auditivos

A perda auditiva condutiva é uma condição clínica que causa desconforto nos indivíduos e diminuição da qualidade de vida. As causas são diversas e se relacionam a fatores comportamentais e ambientais.

As consequências são complexas e podem ser percebidas no âmbito individual e coletivo. Nesse sentido, os pacientes se isolam do convívio familiar e social devido à dificuldade de compreender os diálogos.

No contexto econômico, a perda auditiva condutiva pode causar prejuízos financeiros relacionados ao absenteísmo, perda de produtividade e aumento de atestados ocupacionais.

Sendo assim, é importante identificar os fatores contribuintes para o aparecimento da doença e procurar um especialista em casos de dificuldade auditiva significativa para não tornar mais grave o quadro.

Quer entender um pouco mais sobre perda auditiva condutiva? Então, fique por dentro dessas informações no post de hoje e tire suas dúvidas!

Quais são os tipos de perda auditiva?

A perda auditiva é a dificuldade de ouvir corretamente ou diferenciar informações sonoras no convívio social ou em situações fora do ambiente familiar. As consequências vão desde a incapacidade em ouvir melodias até a diferenciação de um som de emergência.

Existem quatro tipos de perda auditiva: neurossensorial, central, mista, e condutiva. A primeira está relacionada a distúrbios na orelha interna e pode ser superficial ou profunda. A perda central é a mais complexa e envolve estruturas cerebrais, enquanto a mista se refere a mudanças em, pelo menos, duas partes do ouvido.

Os sintomas da surdez para todas as perdas auditivas são observados desde a dificuldade de compreensão da fala em ambientes barulhentos até a necessidade de aumentar o volume da voz para que o indivíduo compreenda as informações relatadas.

O que é a perda auditiva condutiva?

Trata-se de uma condição clínica em que o paciente perde a capacidade de interpretar sons provenientes do ambiente devido a uma obstrução ou bloqueio na passagem do som da orelha externa até a orelha interna, onde os sons são interpretados.

Isso significa que o processamento do som está prejudicado devido a alterações na condução do som nas partes externa e média que compõem o ouvido. Para efeitos de esclarecimentos, o ouvido é composto pela parte externa, média e interna.

O processamento de som se dá mediante um estímulo que chega ao pavilhão auditivo, entra pelo conduto auditivo, membrana timpânica, vibra os ossículos (martelo, bigorna e estribo) atingindo a cóclea e excitando as células ciliadas do ouvido interno.

Após essa etapa, ocorre a interpretação sonora devido à propagação do impulso nervoso para o córtex auditivo, situado no cérebro, fazendo com que o indivíduo entenda a relação do som emitido com o contexto da mensagem.

Quais são as causas comportamentais da perda auditiva?

A principal causa da perda auditiva condutiva é a acúmulo de cerume, que dificulta a transmissão dos impulsos sonoros para o ouvido interno. Sendo assim, o indivíduo pode relatar um abafamento do som ou dificuldade para compreender a fala das pessoas.

Outros fatores podem desencadear a perda auditiva condutiva, tais como: perfuração da membrana timpânica, acúmulo de líquido no ouvido e objetos depositados propositalmente nesse orifício.

Nessa situação, é preciso avaliar o tamanho do dano e as formas de reverter esse quadro que pode ser por meio de um ato cirúrgico para retirada do objeto. Nesse caso, a intervenção cirúrgica deve ser feita por um especialista e dentro do ambiente hospitalar para evitar sequelas permanentes.

Caso seja necessário, o uso de aparelhos auditivos será recomendado, bem como as orientações adequadas.

Quais são as causas patológicas da perda de audição?

Existem algumas situações em que a incapacidade para escutar pode ser consequência de uma doença adjacente e frequentemente pode ser o sintoma inicial para detectá-las com maior perfeição.

Assim sendo, indivíduos com diagnostico de tumores na cabeça em que ocorre a multiplicação de células neoplásicas terão como consequência a perda auditiva se o nódulo cancerígeno se formar próximo à região auditiva.

Assim como indivíduos com otosclerose, doença hereditária que consiste no crescimento anormal do tecido ósseo perto do estribo, impedindo assim a vibração harmônica junto aos demais ossículos e dificultando o processo auditivo.

Nessas situações, o médico avaliará a chance de recidiva e recomendará outras estratégias terapêuticas para impedir a recorrência, ou relatará o caso aos profissionais que acompanham o paciente de modo a não prejudicar o tratamento em questão.

Quais são os principais sintomas dessa doença?

Além da redução da capacidade de interpretar os sinais sonoros, o paciente pode apresentar inchaço ou vermelhidão na orelha, aumento da secreção do ouvido, febre e outras condições otológicas.

Esses sintomas são condizentes com um processo inflamatório em que ocorre maior concentração sanguínea na região, com o propósito de transportar as células de defesa do organismo. A região pode ficar mais quente devido a isso também.

Outras manifestações comuns são zumbidos no ouvido, sensação de abafamento, orelha tampada e maior pressão na região, tornando a escuta um processo incômodo e doloroso para o indivíduo.

Quais são as principais intervenções terapêuticas?

A perda auditiva condutiva tende a ser uma condição temporária e, por isso, após remover a causa inicial, a audição voltará ao estado normal. Ressalta-se apenas que, se for decorrente de doenças complexas, como o câncer ou otosclerose, o médico dará o prognóstico mais certo.

Todavia, em casos mais simples, principalmente aqueles relacionados aos fatores comportamentais, a audição será retomada gradativamente. Em algumas situações, será indicado o uso de aparelhos auditivos por um período determinado.

Nesse sentido, é importante fazer uma avaliação com um especialista no assunto para obter a melhor estratégia terapêutica considerando também o custo e a manutenção das tecnologias auditivas.

A perda auditiva condutiva é uma afecção clínica que causa desconforto no paciente devido à incapacidade de escutar adequadamente os sons e interpretar as mensagens advindas do meio externo. As causas se relacionam a fatores comportamentais ou condições patológicas relevantes e, na maioria das vezes, o tratamento é curativo. Sendo assim, uma avaliação profissional trará um prognóstico mais efetivo da situação.

E você, quais são suas dúvidas em relação ao sistema auditivo? Precisa de mais informações a respeito de doenças otológicas? Então não deixe de dar uma olhada em nosso post sobre os graus e tipos de perda auditiva!

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