Desequilíbrio em idosos: como o aparelho auditivo pode ajudar?

Aparelhos Auditivos

Na maioria das vezes, não tem como evitar: a audição começa a ser prejudicada assim que a pessoa alcança uma determinada idade mais avançada. Mas, com isso, podem surgir também outros problemas inerentes à perda auditiva. O desequilíbrio em idosos, por exemplo, é um deles — e talvez um dos mais preocupantes, se não tratado a tempo e da forma correta. A sensação de tontura constante pode resultar em quedas e, inclusive, levar a fraturas e traumatismos mais sérios.

Para quem não sabe, quando a audição falha, o equilíbrio do corpo também é afetado na mesma proporção. Os dois têm relação direta, assim como a obesidade costuma estar diretamente ligada a problemas na tireoide e ao excesso de gordura resultante de uma vida sedentária e de excesso de alimentos, só para citar um exemplo.

Neste artigo, vamos explicar como ocorre essa relação e como o equilíbrio é afetado com a falta de audição. Também vamos mostrar como o uso de aparelhos apropriados pode ajudar diretamente na resolução desse problema. Continue a leitura e confira!

Qual é a relação entre audição e equilíbrio?

Muita gente não sabe, mas o ouvido humano tem um papel fundamental na manutenção do equilíbrio corporal de uma pessoa. Isso pode ser explicado porque, no interior dele, há estruturas, canais e células que são responsáveis por enviar ao cérebro e ao sistema nervoso central todas as informações a respeito da posição em que o corpo se encontra e dos deslocamentos que ele faz.

Funciona assim: o chamado labirinto, ou aparelho vestibular — um dos principais elementos que compõem o ouvido — é formado por estruturas que são repletas de células sensoriais e que trabalham exclusivamente para manter o equilíbrio do corpo. Nesse processo, algumas substâncias são responsáveis por informar o cérebro e ajudá-lo a entender toda a movimentação que é feita pelo corpo, o que colabora no ajuste das posições e na manutenção constante do equilíbrio da pessoa.

Esse repasse de informações ao cérebro atua em conjunto com as informações também repassadas pela visão, que mostram ao cérebro a posição do corpo no espaço; pela pele, que indica qual é a região do corpo que entra em contato com determinada superfície e pelos músculos e articulações, que são responsáveis por todos os movimentos corporais realizados.

Portanto, se qualquer uma dessas estruturas que compõem o ouvido for afetada de alguma forma, os primeiros sintomas já devem aparecer quase que de forma automática, alertando o corpo de que algo está errado. Isso porque o cérebro receberá informações opostas entre o que o sistema auditivo, a visão, a pele e músculos estão enviando a ele. Os indícios mais comuns envolvem a redução da audição, a surdez completa e zumbidos e tonturas, que passam a impressão de desequilíbrio.

Como ocorre a sensação de desequilíbrio?

Quando qualquer dessas estruturas que compõem o ouvido é afetada de alguma forma, o corpo humano logo sentirá os primeiros sinais de que algo não está certo e perceberá a sensação de tontura e a perda do equilíbrio corporal, quase que de forma imediata.

Isso costuma ocorrer no momento que o corpo realiza algum movimento brusco, já que o cérebro demorou para receber a informação enviada pelo sistema auditivo, ou, então, recebeu a informação errada ou confusa em relação ao que os outros órgãos sensoriais estão encaminhando. Quando isso acontece, a pessoa percebe: primeiro virá a tontura, depois, a sensação de desequilíbrio.

Isso explica, por exemplo, porque algumas pessoas se sentem enjoadas em um passeio de barco ou em um cruzeiro pelo mar. Enquanto a visão e o corpo cumprem com seu papel de conseguir entender que a pessoa está parada, o labirinto do ouvido não deixa de captar o balanço do mar e a movimentação das obras. Essa contradição de informações causa uma confusão mental que pode levar algumas pessoas ao referido mal-estar.

O desequilíbrio em idosos acontece da mesma forma, a partir de uma certa perda da audição e independentemente do grau em que ela se apresenta. Nesse caso, a sensação de tontura vai se tornar mais frequente, já que o ouvido está sofrendo alguma intervenção permanente, enquanto não receber o tratamento e o acompanhamento adequados.

Além do desequilíbrio, o idoso também pode perceber outros sintomas inerentes à perda auditiva, como o desconforto e a dificuldade para compreender o que o outro fala, zumbidos no ouvido ou na cabeça, sensação de flutuação e vertigem. Tudo isso pode levar a pessoa a sentir náuseas e ânsia de vômito e até a desmaiar. Para quem já tem uma idade mais avançada, as quedas podem ter efeitos ainda mais devastadores.

Como o desequilíbrio em idosos pode ser resolvido ou amenizado?

Independentemente do grau da perda auditiva que o idoso tem (se leve, moderada ou severa), a reabilitação mais indicada para a disfunção vestibular ou do labirinto do ouvido costuma ocorrer por meio da adaptação de aparelhos auditivos de alta tecnologia. Eles não só ajudam a pessoa a voltar a ouvir o mundo de uma forma eficaz, como também dão fim às sensações de tontura e ao risco de desequilíbrios e quedas.

Diversos estudos e pesquisas pelo mundo, realizados por instituições de ensino consagradas no ramo da medicina, já ajudaram a comprovar que o equilíbrio corporal pode ser naturalmente retomado com o uso de aparelhos auditivos.

Todo o processo costuma ser feito em conjunto com uma equipe de profissionais fonoaudiólogos, cuja atuação e acompanhamento são fundamentais para que o paciente possa se acostumar com o uso e a adaptação do dispositivo, retomando a sua vida normal e restabelecendo o equilíbrio natural do corpo.

Por isso, é de extrema importância que a família do idoso pesquise a respeito do assunto e opte por uma empresa séria e com experiência comprovada no mercado, que seja capaz de fornecer o aparelho ideal para as devidas condições apresentadas pelo paciente.

Gostou do artigo? Então entre em contato conosco para saber mais sobre os aparelhos auditivos fabricados e disponibilizados pela A&R Aparelhos Auditivos a fim de evitar a perda auditiva e o consequente desequilíbrio em idosos, antes que ele aconteça e venha a se agravar.

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