5 sinais de que você não deve deixar um idoso morando sozinho

Aparelhos Auditivos

A situação do idoso morando sozinho é desafiadora para a sociedade e exige atenção da família, tanto no quesito de cuidados gerais quanto no risco de acidentes domésticos. Sendo assim, é fundamental analisar a independência do indivíduo diante das atividades de vida diária.

Além disso, cabe à família a responsabilidade de prover recursos materiais e emocionais para que a velhice se torne menos solitária e seja um período de novas descobertas e interação social, mesmo diante de algumas limitações físicas.

Assim como é importante que todos os amigos e familiares estejam de acordo quando o assunto exigir medidas mais energéticas, quando a situação colocar em perigo o idoso morando sozinho.

Por isso, saiba, no post de hoje, quais sinais serão determinantes para não deixar um idoso morando sozinho. Acompanhe nossas dicas!

1. Sinais relacionados ao ambiente

Para que o idoso continue morando sozinho, é preciso verificar a infraestrutura da casa e os mobiliários que dificultam o trânsito seguro e conveniente dos idosos e que contribuirão para quedas e acidentes domésticos.

Dessa forma, é importante escolher casas ou apartamentos que não tenham escadas internas para chegar aos quartos, que sejam nos andares térreos ou que tenham elevadores com carrinhos para compras.

Também é aconselhável que o gás seja encanado, as fiações elétricas estejam cobertas adequadamente, e as janelas, protegidas contra a invasão de pequenos insetos ou animais de porte médio.

Outra avaliação importante se refere ao comércio próximo à residência, que demande longas caminhadas ou exija o trânsito em ruas íngremes e com obstáculos que dificultam o deslocamento.

2. Sinais de falta de higiene

A limpeza da casa é algo fundamental para evitar o aparecimento de pragas e o mau cheiro característico. No entanto, para alguns idosos, é possível apenas a limpeza superficial, deixando a cargo de outro profissional a faxina completa.

No entanto, questões cruciais devem ser observadas, como: lixo se avolumando nos banheiros e cozinhas, mesas e fogão com sujicidade petrificada, copos, talheres e pratos com gordura aparente, restos de comida na geladeira, dentre outros problemas.

Nessas situações, é preciso averiguar se esse comportamento está relacionado à falta de recursos financeiros para arcar com a despesa de contratação de pessoal da limpeza ou se o cansaço e a perda de vitalidade do idoso estão favorecendo essa condição.

Contudo, é interessante monitorar e questionar o motivo desse comportamento que pode estar relacionado a questões emocionais transitórias, como viuvez e síndrome do ninho vazio, ou a indícios de piora no autocuidado.

3. Sinais de comportamento desajustado

Quanto o idoso está morando sozinho, isso não significa isolamento social e familiar. Pelo contrário, a solidão deve ser evitada ao máximo para que o idoso não desenvolva doenças psiquiátricas.

Dessa maneira, é importante observar se esses hábitos estão sendo mantidos ou se o indivíduo está cada dia mais isolado das relações sociais e alega desculpas sem sentido para não frequentar esses ambientes.

Outros comportamentos incluem irritabilidade e falta de tolerância, que podem ser consequências da perda auditiva, ou do desenvolvimento de outra doença que necessita de investigação médica. Para isso, é preciso muita paciência para lidar com as questões que incomodam na velhice

4. Sinais de evolução patológica

A velhice traz consigo uma série de enfermidades crônicas ou intensifica as já existentes. Por isso, é preciso averiguar o quanto essas doenças estão limitando a capacidade física dos idosos.

Desse modo, os familiares devem observar se as feridas estão cicatrizando mais lentamente, se a recuperação de uma queda está demorando mais tempo do que em outras ocasiões e se o estado geral desses indivíduos tem piorado de forma exponencial.

Também é importante analisar se os idosos estão desenvolvendo alguma limitação na locomoção, na capacidade de escuta, na habilidade e na destreza para abrir latas, pacotes, usar o fogão etc.

Outro comportamento que pode ser observado é o desinteresse, outrora adquirido, em manusear objetos tecnológicos que ajudam na comunicação com os entes queridos e facilitam a interação com pessoas distantes geograficamente

5. Sinais de mau gerenciamento

O gerenciamento de uma residência envolve cuidados para manter uma alimentação adequada e organização para o pagamento das contas. Essas tarefas exigem planejamento e raciocínio coerente.

Nesse sentido, os familiares devem ficar atentos aos alimentos que estão disponíveis na casa dos idosos. Se estiverem em estado de deterioração ou com falta de mantimentos básicos, é um sinal de alerta.

Isso também é aplicável a correspondências fechadas que se acumulam na caixa de correio, contas vencidas ou notificações para suspensão de serviços, que tornam-se fatores preocupantes relacionados à dependência financeira.

Outra questão a ser analisada é o conserto de pequenos problemas na residência ou a falta de iniciativa para resolvê-los. Uma pia que está vazando água há 15 dias ou um chuveiro queimado são situações que exigem providências emergenciais.

Medidas para melhorar essa situação

O reconhecimento da limitação física e patológica é algo doloroso para aqueles que cuidaram de muitos e, atualmente, não conseguem realizar atividades, até então, consideradas banais e sem complexidade.

Todavia, é preciso ter suporte familiar, carinho e respeito pela decisão tomada para que todos se sintam confortáveis e seguros. Essas medidas incluem a transferência do idoso para as residências dos filhos e parentes ou a opção de um cuidador de idosos.

Para cada situação almejada, é crucial analisar as vantagens e desvantagens e quais mudanças serão requeridas nesse contexto.

Para isso, é interessante mostrar para esses indivíduos que a rotina será modificada para melhorar a saúde, diminuir as preocupações com atividades rotineiras, gerenciar financeiramente o orçamento e viver na interação com outras pessoas.

A situação de um idoso morando sozinho é complexa e exige monitorização contínua da família e de outros parentes próximos. Caso seja detectada uma situação que comprometa a sobrevivência do idoso, é interessante sensibilizar a família a tomar a medida mais condizente com a evolução clínica, psicológica e física desses indivíduos.

Após essa conversa, deve-se optar por mudanças para a residência de parentes e amigos ou pela contratação de cuidadores, que farão um serviço completo para garantir qualidade de vida mediante um trabalho humanizado e responsável.

E você, quais sinais considera essenciais para aquele idoso morando sozinho? Quais medidas deveriam ser tomadas primordialmente? Comente!

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